4.1.14

Paul Ekman Sobre Emoções

Paul Ekman Sobre Emoções
http://agapejac.empowernetwork.com/blog/o-que-so-emoes

27.12.13

Pai Natal, como ser feliz?

14.2.13

A distância é mesmo o clique!

A distância é mesmo o clique!

Em apenas 15 semanas o Silvio Fortunato construiu um negocio do zero, que hoje lhe dá $1,000.00 por dia. E nós estamos a caminho disso!
  LML
Evento único aberto a não membros, para obter o seu convite clique emhttp://www.lazymillionairesleague.com/c/?lpname=enalmostpt&id=agapejac&ad=face

26.8.08

Informar

É com grande satisfação que a APAI vê confirmados os primeiros apoios à CNAI'08. E é também com a satisfação da sociedade em geral (creio!)...
A 3ª Conferência Nacional de Avaliação de Impactes conta já com o apoio de diferentes entidades.


Finalmente existe empenho visível para com o ambiente e a avaliação de impactes em Portugal.

Consultar: CNAI'08

1.7.08

A dita neurose nacional manifesta-se assim?!

Podem orgulhar-se os arqueólogos! Cada vez que surgem questões inter pares, aqueles que desenvolvem o seu trabalho com vista à preservação dos vestígios e do conhecimento sobre o passado, resolvem e saneiam no imediato todos os problemas, a bem do objectivo que lhes dirige a vontade! Não importa se estão numa autarquia ou se estão numa empresa ou numa outra entidade. Na verdade coage-os sempre um respeitável princípio: a promoção da identidade colectiva! Bonito de se ver.

Há poucos meses atrás aconteceu a história de um proprietário que viu a sua obra embargada pelo arqueólogo da autarquia. Ficou perplexo, uma vez que tinha arqueólogo na obra e este, o arqueólogo contratado numa empresa, tinha enviado à entidade de tutela todo o processo inerente ao serviço e tinha já autorização verbal para desenvolver os trabalhos de acompanhamento. Aliás, várias vezes contactou a entidade de tutela a confirmar a autorização. Mas a obra parou. Parou e estacou vários meses. E ficou parada mesmo depois de se receberem todos os ofícios necessários. Mas com certeza foi muito melhor assim. Há que fazer o povo gastar dinheiro! E amostra-se a vã cobiça e a vã glória de mandar!

E fantochadas destas acontecem pelo país inteiro. Ora o arqueólogo dali, ora o arqueólogo daqui, ora o arqueólogo que não tem poiso, ora, ora… Mas, afinal, com que linha é que nos cosemos? Onde pára o espaço de acção de um e onde começa o espaço do outro? Onde está a verdade última, aquela que devemos seguir? Onde está escrito o que é de César e o que não é? Será que nunca mais se percebe a palhaçada que é não decidirem o que é mais importante e qual a tarefas de cada um e que exigência devem fazer ao coitado do poluidor pagador que tem que pagar o que é de todos?!

Blogs e chats e jornais e rádios e reuniões e barulho. Até onde seguem com estas desavenças?

4.5.08

A Atenção do Arqueólogo





Mesmo reconhecendo que há arqueólogos que acreditam numa arqueologia de campo onde a técnica esteja separada da interpretação, o certo é que, cremos, todos têm a noção de que a nossa mente apenas representa cópia do mundo. A complexidade e interactividade dos processos cognitivos, como a atenção, a percepção e a memória são confirmadas se considerarmos que nem sempre vemos o que está à nossa frente ou percebemos o que os olhos vêem.
Afinal, que estímulos condicionam a focagem da nossa atenção, num contexto de escavação arqueológica ou acompanhamento arqueológico? Com certeza que a percepção de um conhecimento prévio de experiências passadas, relevantes para a situação em causa, fomentam no cérebro o processo iniciado com a actuação sensorial.
Segundo o cognitivismo o indivíduo sujeito recria o seu universo em cada acção que tem com ele. Devemos então estar cientes de que não percebemos tudo o que se passa à nossa frente. Ora, se é verdade que a mente permanece cega para os estímulos não seleccionados, também é verdade que se procuramos um estímulo específico, não veremos outros ângulos.
Então, temos que ter consciência de que em arqueologia um sujeito, mesmo embebido de todas as teorias e conhecedor de todas as técnicas e métodos, não pode agir sozinho! Se pretendemos defender um trabalho científico, temos então que reconhecer a subjectividade de cada um e um maior rigor científico na confirmação intersubjectiva!

JOU, G. I. (2006). Atenção Selectiva: um estudo sobre a cegueira por desatenção. IN www.psicologia.com -O portal dos Psicólogos.

25.4.08

O Verdadeiro Poder

Está ultrapassado o tempo em que se acreditava que a natureza se devia submeter ao poder da Razão humana, hiperbolizando-se o conhecimento objectivo e científico. Está ultrapassado o tempo em que se acreditava que alguns iluminados poderiam trazer a solução para os problemas que envolvem e dizem respeito a todos os entes (sociais).
Hoje, uma vez que todas as pessoas são (ou deveriam ser), ao mesmo tempo, dotadas de poder e sofredoras da sua acção, um consenso social derivante da Acção Comunicativa, como a defendeu Habermas e um entendimento recíproco, parecem-no o único um caminho possível para fortalecer a transformação necessária na esfera da arqueologia.
O verdadeiro domínio da situação iniciar-se-ia com a dissecarcação dos conceitos inerentes à actividade, atingindo, forçosamente, todos os indivíduos envolvidos. Apenas desta forma a sociedade se ajuntaria e procuraria proteger o que reconhecia. Assim, todos, cada um com o seu contributo, participariam na produção de conhecimento sobre o património, resultante de uma dialéctica constante entre trajectórias individuais e operadores colectivos, guardando-se, assim, elementos do passado colectivo.


CHEVITARESE, L. (2001). As razões da Pós Modernidade. IN Analógos. Anais da I SAF-PUC. RJ
GUILLAUME, M. (2003). A política do Património. Campo das Ciências, Porto.
GONÇALVES, M. (1999). Teoria da ação comunicativa de Habermas: Possibilidades de uma ação educativa de cunho interdisciplinar na escola. IN Educação & Sociedade, ano XX, nº 66, (Abril), pp. 125-140, [em linha], 2007, http://www.scielo.br/pdf/es/v20n66/v20n66a6.pdf [consultado em 2007-08-02]



P.S- E Já lá vão 2 Anos...