A prática social como ponto de chegada.
Os arqueólogos devem sempre começar por conhecer a origem dos vocábulos e a sua verdadeira significação (o signo: significado e significante) para poder verdadeiramente abordar as questões que importam à percepção do ser humano. Porque, conforme Oscar Wilde, “ A única coisa que devemos à História é a tarefa de reescrevê-la.” E para que o princípio seja bom é preciso usar o vocabulário certo nos territórios certos.
Cabe-lhes finalmente ser capazes de aplicar as aprendizagens que adquirem por meio da sua actividade profissional, enquanto criadores e interpretes do passado, de se tornar despretensiosos e serem capazes de conversar com os descendentes e receptores da identidade cujo embrião procuraram no passado, indo pelo presente. É confuso e incoerente que investigadores do ser humano social e cultural se escondam por detrás de chapas, tentando apreender o actor e o sistema que agiram num tempo anterior ao presente e criar um ambiente falso em laboratório. É portanto necessário ir ao encontro daqueles para quem laboramos, tal qual os profissionais de outros sectores de actividade. É preciso dar-se a conhecer e ser conhecido, ser um agente social no mundo hodierno.
Cabe-lhes finalmente ser capazes de aplicar as aprendizagens que adquirem por meio da sua actividade profissional, enquanto criadores e interpretes do passado, de se tornar despretensiosos e serem capazes de conversar com os descendentes e receptores da identidade cujo embrião procuraram no passado, indo pelo presente. É confuso e incoerente que investigadores do ser humano social e cultural se escondam por detrás de chapas, tentando apreender o actor e o sistema que agiram num tempo anterior ao presente e criar um ambiente falso em laboratório. É portanto necessário ir ao encontro daqueles para quem laboramos, tal qual os profissionais de outros sectores de actividade. É preciso dar-se a conhecer e ser conhecido, ser um agente social no mundo hodierno.
13 Comments:
Era por causa destes assuntos que iamos ter ou vamos ter o TAG que já deve estar marcado?!
O acto de procurar a certificação da qualidade do que se analisou e de como se investigou, leva cada sujeito a querer apresentar-se ao (s) outro (s) e anunciar o que concluiu sobre o analisado. Assim, tomar consciência de uma teoria é um primeiro passo para melhor usar o método e a técnica, prevendo o sujeito expor-se aos outros, defendendo a sua actuação em prol do conhecimento do todo.
Será isto?
Já que ninguém diz nada, eu passo a responder:
Eu sou um sujeito que observa.Observo para analisar e interpretar. Se tenho colegas ao lado discuto com eles, se não puder ser na altura, falo mais tarde.
Possuo algum conhecimento de teoria, leituras sobre processualistas até às abordagens mais recentes... feitas por alguns, poucos. No meio de isto tudo, antes, durante e depois continuo a interpretação. Com os outros colegas tento o conhecimento.
Claro que as pessoas da terra também podem ajudar... o social!
O GAT (o) por lebre...
Porque não por estas ideias no forum?
Se há algum fio condutor entre o blog e o forum é mesmo este conjunto de ideias que o corporiza!
Vamos então, qualquer um de nós, discuti-las em qualquer praça… vamos…
Isto está a tornar-se patético.
já lá fui discutir (Jpereira)
"Isto está a tornar-se patético."
Defina, por favor, patético. Talvez assim os outros possam opinar e discutir!
Já que no título do blog se fala de ética, porque não discutir, por exemplo, o que há anos se passa no EP. Agora o arqueólogo de lá até criou uma nova empresa, com uma testa de ferro.
Caro anónimo,
podes dizer o que é o EP? Desculpa, mas eu desconheço a sigla e queria dar opinião.
Não comente à partida uma sigla que desconhece!
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